Comecei por brincadeira a pesquisar nos registos paroquiais on line da torre do tombo e acabei por ficar absolutamente viciada! E que de facto, mesmo não encontrando tudo o que queria, acabei por aprender tanta coisa nova...aprender é bom, grátis e não ocupa lugar...
Não gastando nem um cêntimo, tenho viajado pelo País inteiro e recentemente, dei por mim a pensar que descobri a maquina do tempo.
Começo de 1910 para trás, numa paróquia/freguesia de Lisboa e quando dou por mim, viajei para o século XVII no norte de Portugal, em cidades das quais não conhecia rigorosamente nada. Afinal, para quem dizia por ser de Lisboa que não tinha terra, parece que as minhas origens são de Tomar, Aveiro, Marco de Canavezes, etc. Nada mau!
Adoro História de Portugal e ler os registos paroquiais é uma lição nova todos os dias. Procurar ligações com padrinhos, profissões, a igreja e as instituições, ler depois documentos da época e comparar com o que se sabe de um antepassado é bestial!
Adormeço a pensar em como seria um serão num vilarejo de Ferreira do Zêzere onde viviam 4 ou 5 famílias a volta da quinta do senhor da terra, o mais rico, o que dava trabalho a todos e que a maioria das vezes era o padrinho de baptismo ou casamento dos seus empregados.
Por falar nisso, acho que vou dormir, porque hoje, 21/01 o meu T faz 17 aninhos e quero estar fresquinha para lhe dar milhões de mimos (enquanto ele ainda gosta...)
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